As hepatites virais não são apenas um desafio individual de saúde, mas também uma questão crucial de saúde pública com implicações significativas a longo prazo. É vital entender que diagnósticos precoces e precisos podem fazer uma enorme diferença, beneficiando inúmeras vidas que dependem da saúde pública.

Apoiado pela FME, o projeto “Criação de Rede de Laboratórios de Biologia Molecular e Imunologia associada às hepatites virais para estudos de Epidemiologia Molecular”, liderado pela Profª Maria Isabel Schinoni em parceria com o Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA e a Universidade Federal de Rondônia, trabalhou na padronização de técnicas de diagnóstico para hepatites virais, utilizando ferramentas avançadas de biologia molecular que não apenas aprimoram os resultados, mas também otimizam o uso eficiente dos recursos disponíveis no SUS.

Além disso, uma pesquisa de campo foi realizada no interior da Bahia e na cidade de Porto Velho, em Rondônia, região da Amazônia Ocidental, com o objetivo de demonstrar a possível circulação do vírus e como causa de doenças hepáticas, através de testes rápidos. Este projeto gerou diversas publicações em revistas científicas, teses de mestrado e doutorado, além da capacitação técnica de profissionais de saúde envolvidos nesta pesquisa.