Mesmo com menor frequência, o vírus da hepatite D ainda é comum na região Norte do Brasil, principalmente em regiões remotas e com acesso limitado à saúde pública. Uma iniciativa pioneira, resultado da colaboração entre instituições de peso como a FIOCRUZ Rondônia, o SAE e o Centro de Infectologia Charles Merieux da FUNDHACRE, juntamente com as Universidades Federais do Acre e Bahia, revelou um exame inovador para quantificar o vírus da hepatite D em pacientes brasileiros.

Conhecido como teste de carga viral de hepatite delta, esse exame pode ser um divisor de águas. Embora ainda não esteja disponível no SUS, essa pesquisa abre caminhos para oferecer essa possibilidade a pacientes em tratamento. Os resultados desse estudo prometem não apenas melhorar o tratamento dos pacientes com hepatite delta na região amazônica, mas também oferecer uma visão mais clara sobre o perfil desses pacientes

O financiamento dessa pesquisa tem sido um conjunto de esforços com parceiros valiosos, e nós, Fundação Maria Emília, também apoiamos essa causa por meio de recursos para material de laboratório e bolsas de estudo.